sábado, 24 de março de 2012

Poesia

Poesia de Amizade

“Desconhecido”

A amizade consegue ser tão complexa...
Deixa uns desanimados, outros bem felizes...
É a alimentação dos fracos
É o reino dos fortes
Faz-nos cometer erros
Os fracos deixam se ir abaixo
Os fortes erguem sempre a cabeça
os assim assim assumem-os
Sem pensar conquistamos
O mundo geral
e construímos o nosso pequeno lugar
deixando brilhar cada estrelinha
Estrelinhas...
Doces, sensíveis, frias, ternurentas...
Mas sempre presentes em qualquer parte
Os donos da Amizade...

sexta-feira, 23 de março de 2012

Perdemos um grande Artista, Um grande exemplo, um grande Nordestino!

Chico Anysio morre no Rio aos 80 anos

Criador de mais de 200 personagens, o humorista Chico Anysio foi sucesso no rádio, na TV e no teatro

O humorista Chico Anysio morreu às 14h52 desta sexta-feira (23) no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, onde estava internado havia mais de três meses. De acordo com nota oficial enviada à imprensa pela assessoria do hospital, Chico "não resistiu a uma parada cardiorrespiratória". Ainda segundo o hospital, "o falecimento ocorreu por conta de falência múltipla dos órgãos decorrente de choque séptico causado por infecção pulmonar".

Chico foi internado em 22 de dezembro de 2011 com um quadro de hemorragia digestiva. Após alguns dias internado, Chico apresentou, também, um quadro de pneumonia e passou a respirar com a ajuda de aparelhos durante quase todo o período que esteve internado. 

No início de janeiro, Chico teve uma leve melhora na infecção pulmonar e os médicos iniciaram o processo de retirada do respirador. No dia 14 de janeiro, seu estado piorou e Chico foi submetido a uma laparatomiza exploradora (cirurgia abdominal para determinar os motivos do sangramento no intestino, retirando um segmento do intestino delgado que tinha sofrido uma perfuração por isquemia intestinal). No mesmo período, ele desenvolveu insuficiência renal passando a receber sessões de hemodiálise. Em fevereiro, Chico apresentava discreta melhora no quadro clínico e as sessões de hemodiálise foram suspensas, assim como a redução dos medicamentos para controlar a pressão arterial.

Chico estava lúcido, permanecia algumas horas do dia sem ajuda do suporte mecânico para respirar e passava diariamente por sessões de fisioterapia respiratória e motora. No fim do mês, Chico foi diagnosticado com um novo quadro de pneumonia, passou a fazer uso de antibióticos e voltou a respirar com ajuda de aparelhos. Ele permaneceu com o mesmo quadro clínico até meados de março. No dia 21, Chico teve queda da pressão arterial e falência dos rins. Voltou a respirar com ajuda de aparelhos durante todo o dia e foi submetido a sessões de hemodiálise. Nesta sexta-feira (23), sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu.

De acordo com o advogado da família de Chico, o velório do humorista acontece neste sábado (24) no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com início às 8 horas da manhã para familiares a amigos. A população poderá se despedir do humorista à partir do meio-dia. O corpo de Chico Anysio será cremado no domingo (25) no Cemitério do Caju, na zona portuária do Rio de Janeiro.

O governo do Rio decretou luto oficial de três dias. O Estado do Ceará, onde o humorista nasceu, também decretou luto oficial.

A história de Chico 

Nascido em Maranguape, no Ceará, em 12 de abril de 1931, Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho chegou ao Rio de Janeiro aos sete anos de idade. Chegou a estudar advocacia, mas foi no rádio que encontrou sua verdadeira vocação. Antes de completar 18 anos de idade, já participava de programas de calouros e chamava atenção pela facilidade que tinha para criar diferentes vozes e personagens.

Seu primeiro trabalho profissional foi na Rádio Guanabara, uma das mais famosas do Rio de Janeiro à época. Na emissora, atuava como locutor, ator, comentarista esportivo e autor de programas. O sucesso fez com que ele se transferisse para a Rádio Mayrink Veiga, onde chegou a escrever 13 diferentes programas por semana.

Depois de passar por diversas emissoras de rádio na década de 40, Chico foi parar na televisão, que chegava ao país em setembro de 1950. Além de atuar e escrever para a TV, Chico passou a escrever para o cinema brasileiro, que, na época, concentrava sua produção em um gênero bem particular: a chanchada.

Depois de passagens pelas TVs Tupi, Excelsior e Record, Chico, no começo de década de 70, estreou seu primeiro programa na TV Globo – na qual permaneceu até agora. Era o Chico Anysio Especial, gravado apenas em locações externas. Em 1973, lançou um dos seus formatos mais consagrados, o Chico City, programa humorístico que se passava em uma pequena cidade do interior por onde passavam os mais variados tipos criados por ele e que são conhecidos até hoje, como o pai-de-santo Veio Zuza, o coronel Pantaleão, o ranzinza Popó e o ator Alberto Roberto.

Sempre preocupado em criar novos quadros e personagens, seu programa, ao longo dos anos, foi se modificando. Em 1981, o Chico City deu lugar ao Chico Total. Depois veio o Chico Anysio Show, que ficou no ar até 1990.

O programa de esquetes foi substituído pela A Escolinha do Professor Raimundo, que foi um grande sucesso. O professor Raimundo Nonato – na verdade, um personagem criado por Chico na década de 50 – comandava uma hilária turma de alunos. O programa ficou no ar até 1997. No final dos anos 90, Chico, pela primeira vez, ficou sem um programa fixo na TV Globo, passando a fazer apenas participações em programas e novelas da emissora.

Outra paixão de Chico era a música. Na década de 70, lançou dois discos com o amigo e parceiro profissional Arnaud Rodrigues. Os dois encarnavam os personagens Baiano e Paulino, ou Caetano e os Novos Baianos, uma homenagem a Caetano Veloso e Gilberto Gil. A composição mais famosa de Chico é o forró A fia de Chico Brito, que foi gravada por duas grandes cantoras brasileiras: Dolores Duran e Elis Regina.

Em 2010, publicou o livro de contos Fazedores de histórias, o 22º de sua carreira. Em entrevista a ÉPOCA, o humorista afirmou que o brasileiro não tem o hábito da leitura. “O brasileiro não lê, e isso atrapalha muito na hora de lançar livros. Este não é o país das livrarias, é o país das farmácias”, disse.

Chico foi casado por diversas vezes. É pai do ator Lug de Paula, do casamento com a atriz Nanci Wanderley, Nizo Neto e Ricardo, da união como Rose Rondelli, André Lucas, que é filho adotivo, Cícero, da união com ex-frenética Regina Chaves e Bruno Mazzeo, do casamento com a atriz Alcione Mazzeo. Seu casamento mais comentado foi com a ex-ministra do governo Collor Zélia Cardoso de Mello, com que teve dois filhos, Rodrigo e Vitória. Atualmente era casado com a empresária Malga Di Paula.

Fonte: “Revista Época”

Poesia

PAZ

”Eleusa Ribeiro da Silva Dias”

Paz é suave sentimento
Que enriquece o viver
Paz é conquista diária
Que nos ajuda a crescer.

Paz é silêncio, é ajuda
É compreensão, é valor.
É riqueza que se conquista
Com a arma do amor.

Paz é fé, é procura,
Não é alienação.
É respeito, é humildade
Que se enlaçam ao perdão.

Paz não é vaidade,
Orgulho nem ambição.
Paz é dignidade
Verdade e união.

Paz é progresso, é alegria,
É também reflexão.
É lembrar que o Criador
Num gesto de imenso amor
Tornou-nos a todos, irmãos.

Poema

Poema Carinho e Amizade

“Desconhecido”

A amizade consegue ser tão complexa...
Deixa uns desanimados, outros bem felizes...
É a alimentação dos fracos
É o reino dos fortes
Faz-nos cometer erros
Os fracos deixam se ir abaixo
Os fortes erguem sempre a cabeça
os assim assim assumem-os
Sem pensar conquistamos
O mundo geral
e construímos o nosso pequeno lugar
deixando brilhar cada estrelinha
Estrelinhas...
Doces, sensíveis, frias, ternurinhas...
Mas sempre presentes em qualquer parte
Os donos da Amizade...

quinta-feira, 22 de março de 2012